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3 anos de “parceria oficial”

10/10/2018

Seguimos juntos. Na luta. Na união. Na paz. No amor.

Vovó Alice

23/04/2018

Parece que ainda ontem fui visitá-la à clínica, naquela que foi a derradeira visita. E no entanto já se passaram 18 anos. Quase duas décadas de vida sem a presença física da pessoa com quem me pareço cada vez mais, dizem.

Começo a esquecer a sua voz e o seu riso e isso deixa-me triste por instantes. Mas logo depois penso em como ela ainda vive em mim: nas papoilas que anunciam a primavera, nos gostos que agora descubro comuns, nos sonhos que ela não realizou, que sem querer se tornaram os meus e que eu realizo. Mais ainda, está viva quando a minha mãe, sua filha, me diz que em gestos e ações eu lhe lembro como ela era.

Pode passar o tempo, posso esquecer algumas particularidades mas não deixo que ela parta da minha vida. Vovó Alice será sempre uma parte de mim.

Dos dias tristes

30/11/2017

A gargalhada pronta, o sorriso no olhar, a humildade de uma verdadeira estrela, a generosidade e preocupação com os outros, a vontade de viver e felicidade contagiantes: características que o definiam e que me fizeram admirá-lo desde que me lembro de ser gente. Características que conheci através das câmaras, dos textos, da música e da partilha de breves momentos juntos.

Tudo o que hoje se disse dele e mais ainda, será pouco para descrever um dos maiores ícones portugueses. Quer gostemos ou não da sua música, acho que somos unânimes no quanto ele influenciou vários quadrantes do nosso rectângulo. Um homem bom que cometeu várias asneiras que lhe valerem dor e sofrimento, mas que deu a volta a tantas fintas que a vida lhe pregou. Até esta, a última, que o levou numa altura em que tinha ainda tanto para dar.

Cresci a ouvi-lo nos vinis e no rádio lá de casa, na voz do meu pai a cantar a plenos pulmões que “não era o único”, nos concertos a que me levava. Um privilégio, depois de ter crescido assim, poder conhecê-lo e saber, hoje, que tudo o que dizem dele é a pura verdade e não a conversa banal que se tem depois da morte. Para sempre Zé Pedro. O nosso Zé.

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2 anos…

10/10/2017

… de papel assinado e de uma vida mais do que feliz.

… da nossa alegre casinha.

… de gatos e cães a aumentar a família.

… de Coimbra contigo.

… a dois [a quatro, a sete!].

… à espera de muitos mais.

 

Apesar do regresso “forçado” e da imensa saudade “de lá”, sinto-me feliz ao contarmos, já, dois anos de sonhos, projetos, realidades e afinidades.

Coisa, a princípio, falada na brincadeira e mais tarde levada a sério, por questões burocráticas, acabou por se revelar na mais certa das atitudes, no mais feliz dos papéis já assinados, no caminho mais gostoso de percorrer.

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Foto by Mafalda Cardoso

1 ano de futuro nosso

10/10/2016

“(…) Inclino-me sobre a mesa. Enquanto o meu rosto avança na tua direção, confirmo o privilégio de me quereres e, nessa certeza, cada instante deste caminho é felicidade. Os meus lábios começam a sentir os teus muito antes de nos tocarmos, antecipo aquilo que, afinal, já tenho. Num momento próprio, separado de todos os outros, fim e início de qualquer coisa definitiva, depois de uma linha de calor, os nossos lábios.

(…)

Depois de beijar-te, com os braços pousados sobre a mesa, faço a pergunta que já esperávamos há algum tempo. Tu já sabias, eu já sabia, mas faltava aquele salto irreversível, aquelas palavras que, na história simples das nossas vidas, são um instante que, acreditamos, toca todos os instantes. O nosso futuro é tudo o que temos e, depois do pedido que aceitas, olhamos juntos para esse futuro, é o mesmo. (…)”

Vindimas

José Luís Peixoto

 

Para a minha loira pequenina

08/10/2014

Conheceste-me antes mesmo de ser gente. Soubeste quem eu era muito antes do mundo. Presença inquestionável e quase omnipresente na minha vida, contribuiste para muito do que eu sou hoje. És linda por dentro e por fora. És um exemplo de vida nos erros e acertos da tua. É incrivel como não consigo conceber a minha vida sem ti. És também uma parte viva daquele que é ainda hoje um homem muito importante para mim. Deste-me abrigo e aconchego, ralhetes e abraços. Amor, principalmente deste-me, e dás, amor. És uma das minhas “pequeninas” lindas e é sempre uma sensação de lar doce lar quando estás por perto. Sei que queres o meu bem como queres o das tuas filhas. Muitas são as vezes em que me sinto como tal. Por isso tantas vezes digo que elas são as minhas manas mais velhas, o que faz de ti uma segunda mãe. E hoje de manhã, quando (finalmente) percebeste que era eu do outro lado da linha e do oceano, a tua exclamação emocionada foi ao mesmo tempo uma dor e uma alegria! As saudades são imensas! E não quero saber de ouvidos cansados que não reconhecem a minha voz, “oubistes”? Vamos lá a falar mais vezes! Parabéns louraça do meu coração! Ti amo di paixão!

Recorrências da vida

19/06/2014

“She always finds a way to find me
I can’t run away, there’s no way out
No way I’m gonna stay, another day.”

This Woman, Sean Riley & The Slowriders

To my mummy and daddy

04/06/2014

 

93 million miles from the sun
People get ready, get ready
‘Cause here it comes, it’s a light
A beautiful light, over the horizon
Into your eyes
Oh, my, my how beautiful
Oh, my beautiful mother
She told me, son, in life you’re gonna go far
If you do it right, you’ll love where you are
Just know, wherever you go
You can always come home

240 thousand miles from the moon
We’ve come a long way to belong here
To share this view of the night
A glorious night
Over the horizon is another bright sky
Oh, my, my how beautiful
Oh, my irrefutable father
He told me, son, sometimes it may seem dark
But the absence of the light is a necessary part
Just know, you’re never alone
You can always come back home

Home, Home

You can always come back

Every road is a slippery slope
But there is always a hand that you can hold on to
Looking deeper through the telescope
You can see that your home’s inside of you

Just know, that wherever you go
No, you’re never alone,
You will always get back home

Home
Home

93 million miles from the sun
People get ready, get ready
‘Cause here it comes, it’s a light
A beautiful light, over the horizon
Into our eyes

Maior verdade que eu já ouvi

17/05/2014

Murphy is right!

Always.

Como?

13/05/2014

“Como não te sonhar?”
Fernando Pessoa

das coincidências

12/05/2014

Viver no novo bairro tem coisas destas:

sair de manhã para ir trabalhar e esbarrar com o Kelly Slatter uns minutos antes do tubo nota 10 que o leva a mais uma meia final de uma etapa da ASP World Tour. Aos 42 anos. Lugar marcado para a final este fim de semana. Onde? No quintal de casa =)

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(foto: aqui)

Afinal há cravos vermelhos!

26/04/2014

Já andava eu triste da vida porque nem um cravo vermelho, nem nada que se lhe assemelhasse, eu encontrava por aqui, quando, e mais uma vez numa rede social, um dos abrilistas da minha vida me mostrou o caminho de poder festejar o 25 de Abril de cravo ao peito.
Das mãos abrilistas das senhoras da casa saiu esta obra da qual me orgulho muito!

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40 anos de liberdade, 40 anos de VIDA

25/04/2014

A todos os que refilam contra as grandes comemorações do dia de hoje. A todos os que reclamam da quantidade de cravos e canções de Abril por essa internet fora. A todos os que ainda lutam contra esta data e a querem esquecida. A todos os que hoje têm LIBERDADE de EXPRESSÃO para se manifestarem contra tudo isto. A todos eu desejo:

Um ÓPTIMO 25 DE ABRIL DE 2014!!!!!! 

E a todos os que têm menos de 40 anos, eu desejo vida longa em democracia sem saber o que é uma ditadura!!!

Saudações abrilistas,

Maria Sardinha e António Carapau

das conspirações

18/04/2014

Sabes que o universo conspira a teu favor, quando ouves na rádio aquela voz, a cantar aquela música, um minuto depois de se reencontrarem.

Académica, liberdade, revolução

17/04/2014

“O” documentário. É ver senhores, é ver.

Como a ditadura começa a cair em 69.

dos amores, da liberdade e das revoluções

17/04/2014

Coimbra, 17 de Abril de 1969: o início do fim, ou o primeiro dia do resto das nossas vidas.

Há quem tenha dois amores, eu tenho duas revoluções.

Abril

Liberdade

Vida

por Mafalda

fotografia by Mafalda

 

[para além dos cravos, as papoilas são, também para mim, símbolo de Abril, de liberdade, de amor, de revolução]

Nova vida

13/04/2014

A mãe chegou, o endereço mudou, o sol brilha no quintal de casa onde estão marcados 37 graus e a vizinhança (também pelos seus meios de transporte) vai-se revelando muito boa onda!

O sorriso nos olhos e a paz no lado esquerdo do peito também.

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das fraquezas da vida

11/04/2014

 

“A moça levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário: por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.”

Dom Casmurro, Machado de Assis

 

banda sonora da minha vida #70 cada vez mais Noiserv a minha vida

11/04/2014

I just wanna stop when the guys come back again

I will put you down
Just try the best you can, if you fail in the end you will try again
Take a walk in self defense when you talk they will let you in you will try again
Take myself into the water take something bad too
I will put you down…

This Is Maybe The Place Where Trains Are Going To Sleep At Night

tem gente…

08/04/2014

… que faz um bem danado pra gente!

“Uma simples ligação sua e o peso que eu carrego nos ombros se torna muito mais leve. Volte, assim como hoje, sempre que seu coração sentir que o meu precisa de colo. Me traz sua amizade e me tira do chão. Me envolva no seu abraço e só me largue quando o dia nascer. Um novo dia cheio de sol e de certezas de que a vida é linda e cheia de cor. Nos erros e acertos dessa vida, você é um erro que dá muito certo! E isso é amor, mesmo que a gente não queira!”

António Carapau

António Carapau ou a estória do nosso primeiro encontro

03/04/2014

Era um domingo de Janeiro. Estava um fim de tarde quente e húmido, próprio do verão carioca e eu caminhava distraída entre o mar e areia. Sentia as ondas a desmaiarem nos meus pés e isso era a única coisa real. Os pensamentos corriam a mil, entre acontecimentos recentes e sentimentos antigos. O pouco que se passava à minha volta era como um segundo plano desfocado num filme antigo. Só via nitidamente as cenas que passavam pela minha cabeça. Mas tinha perfeita noção do cenário à minha volta. Um cenário sonhado durante anos e que se tinha tornado real. Às vezes ainda me pergunto como é possível a quantidade de vezes que tenho a sensação de dejá vu nesta terra… Um cenário que sempre me aquietou a alma e me tranquilizou.

E foi nesse cenário, naquele quente morrer de um dia de Janeiro, que a minha forma de ver a vida iria mudar. Só um ano depois o percebi realmente, mas foi aquele momento que mudou tudo quando a uns bons metros vi um garoto a olhar o mar, com uma intensidade que eu conseguia sentir onde estava. Parei e fiquei a olhá-lo e a sentir o que emanava dele. De repente, sem que nada o previsse, ele olhou-me nos olhos e sorriu. Retribuí sem vergonha e invadida por uma sensação de liberdade nunca experimentada, avancei até ele. O silêncio entre nós dizia muito mais do que muitas conversas que temos por aí. E assim ficámos por um tempo que não consigo, ainda hoje, medir. Quando a conversa se iniciou, parecia que nos conhecíamos desde sempre e a nossa conexão era tão gigante que parecia que falava comigo própria. Quando o dia morreu finalmente separámo-nos com a promessa de novos encontros. E nesse dia eu dormi como há muitos anos não dormia. Parecia que tinha encontrado uma parte de mim que procurava sem saber e isso deu-me paz. Durante o ano seguinte muitas foram as nossas conversas. Acabávamos sempre por nos encontrar no mesmo sítio sem nunca termos combinado um encontro. A relação estabelecida era agora inquebrável e foi ele com as suas palavras o grande porto seguro de tempos atribulados.

O primeiro encontro coincidiu temporalmente com uma experiência maravilhosa que tive. E depois dele e ao longo do ano vários acontecimentos foram clarificando uma ideia que se tinha formado nessa experiência. Conheci pessoas, li frases, ouvi músicas, recebi elogios impensáveis e tudo começou a fazer muito sentido. As minhas crenças fundiam-se agora com pensamentos e crenças diferentes e eu sentia-me cada dia mais completa. Mesmo perante as adversidades por que tenho passado, e mesmo começando a surgir em mim de forma muito visível o meu lado pessimista e obscuro, eu sinto-me mais forte. Foi então, que num espaço de segundos, olhando para aquele garoto tão igual a mim eu percebi que o podia considerar o António Carapau. Figurativamente (ou não…) o meu segundo eu… E ele que me tem ajudado a voltar à escrita. A escrita dos sentimentos que afloram e que eu reprimo. Vamos voltar às Palavras ao Vento e este cantinho vai tornar a ser um misto de histórias e estórias.

Bem haja amigo!

a “saudade” ou a “gaita, que estes gajos são mesmos bons!”

02/04/2014

Ide “ouvir com os vossos próprios olhos” a gostosura deste álbum!

o início de tudo

02/04/2014

“O peixe apanhado por nós, grelhado nas brasas tem outro sabor. Além disso os momentos que passamos ali os dois juntos são preciosos e com o Zé eu estou descobrir os prazeres da pesca. Este verão comeremos algumas vezes peixe pescado por nós! E se calhar pró ano compro uma cana!” Dizia ele, comigo ao colo, numa quente noite de Agosto, por entre o som das corujas e o cheiro dos pinheiros. Clássico: eu não dormia sem uma história contada pelo meu pai. E tinha que ser ele! Só ele sabia as entoações e nuances de cada palavra, de cada frase. Só ele imaginava as estórias mais mirabolantes e fantásticas que me fizeram sonhar na infância e que ainda hoje assomam à memória quando menos espero. Ainda hoje é assim: um óptimo contador de estórias. Consegue captar uma audiência, que fica como que suspensa à espera do próximo acontecimento. E nessa noite ele só estava a introduzir aquela que viria a ser, provavelmente, a história mais importante da minha vida. A introduzir os personagens que há quase 30 anos me acompanham como se de amigos do meu círculo se tratassem. Seria o início, para mim, de uma admiração e amizade, interrompida fisicamente pela vida, mas que se mantém viva na minha memória. A memória de uma pessoa que tanto me amou em tão pouco tempo.

“Hoje estávamos nós calados, esperando pacientemente que o jantar mordesse a isca, quando de repente vimos surgir à tona da água quatro olhinhos curiosos. Ficámos especados a olhar as duas criaturinhas que se aproximavam de nós cautelosamente. Nem eu nem o Zé conseguíamos mexer um músculo como se qualquer movimento ou som nosso quebrasse o encanto e, como que por magia, eles desaparecessem. Não sabíamos quem eram e não tínhamos coragem de perguntar. Os quatro olhinhos curiosos estavam agora tão próximos de nós que conseguíamos ver o movimento das caudas nas águas do sapal. Tratava-se, nem mais nem menos, do que um simpático casal de peixinhos: uma sardinha e um carapau! Aí, nós os dois, mais confiantes com a confiança que eles depositaram em nós ao aproximarem-se, pousámos as canas de pesca e entabulámos conversa. A tarde caiu em amena cavaqueira, e nós voltámos sem jantar, mas com dois amigos preciosos: a Maria Sardinha e o António Carapau! E agora, ala que se faz tarde e amanhã temos um dia de trabalho árduo pela frente nas quentes areias e águas do nosso querido Monte Gordo!” ” Mas pai… Conta mais…” “Amanhã, filha, amanhã.”

Dessa noite por diante, todas as estórias de paizinho eram sobre os dois peixinhos que eles voltaram a encontrar mais vezes nesse verão. Férias findas e no regresso à vida quotidiana, eu insistia em saber mais sobre aquelas fantásticas criaturinhas que o meu pai e o amigo Zé tinham conhecido. O outono passou, o inverno chegou, e eu continuava deliciada com tais personagens, pedindo noite após noite mais. (Acredito que o meu pai, por muito criativo que seja, tenha passado por fanicos para ter tanto que contar… Bem haja paizinho!) Até que numa noite fria de Dezembro eu parei de pedir mais estórias deles. Alívio para o meu pai, que em dia de luto, engolia as lágrimas para eu não perceber de forma cruel o quanto as nossas vidas tinham perdido naquele dia… Dizem que há coincidências mas eu não sei se acredito… Depois da partida física do Zé, eu mudei o rumo das estórias nocturnas e a Maria Sardinha e o António Carapau transformaram-se em lembranças de um verão que celebrou pra sempre a amizade entre as duas famílias.

Os anos foram passando e nas nossas vidas continuavam os três. E continuam. E hoje mais do que nunca eles estão aqui comigo: a Maria Sardinha relatando as minhas felicidades, angústias e desesperos, o António Carapau que me foi revelado no início deste ano (muito diferente do que tinha imaginado um dia) e que vai começar a partilhar aqui também o que lhe vai na alma, e o Zé. Sim o Zé. Definitivamente já ninguém me tira da cabeça que a sua filha caçula mo traz de volta nesta amizade que cresceu rapidamente este ano, como a massa cresce com o fermento em poucas horas. (Muito mais poderia dizer sobre este assunto, mas é muito complexo para aparecer no meio desta apresentação tardia dos dois personagens que deram mote ao blog. Quando os pensamentos sobre isso se tornarem mais claros eu escreverei sobre o que fui descobrindo sobre mim e sobre os que me rodeiam, sobre como a minha vida se tem desenrolado e sobretudo como tudo faz tanto sentido…)

da necessidade de me desencontrar…

02/04/2014

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banda sonora da minha vida #69 vícios gostosos

31/03/2014

Completamente viciada nisto!

Resolução (dramática como diriam uns certos alguéns se lessem isto…) do dia

31/03/2014

Dois anos depois, a minha relação com o facebook volta a ser posta em causa. Desta vez por mudanças grandes que quero fazer na minha vida. Não vou eliminar ou mudar de conta. Vou simplesmente afastar-me dela. Vou continuar a ver as novidades e a manter os contactos que só por aqui vão acontecendo. Mas as minhas novidades, essas, estarão só no insta ou por aqui.  Vou actualizar o que está em falta dos meus últimos dois anos de vida e continuar por aqui. A facilidade com que se chega às pessoas por lá é gigante, mas a facilidade com que nos consomem é maior ainda. Por isso a decisão da “troca”. E além disso eu gosto muito mais deste meu canto. É muito mais “eu” 🙂

Vai ser uma nova experiência (para quem como eu tanto gostava daquilo), mas será só mais uma como tantas outras que já fiz e que resultaram tão bem! Tudo em prol de uma vida mais tranquila e com menos macumbas! Ahahaha 

Beijos e abraços

Descoberta do dia

30/03/2014

Tenho um dom. O dom de afastar pessoas de quem gosto. Principalmente quando mais preciso delas.

Isso ou a merda da influência que uma neura pode ter em mim…

E agora?

da primavera tardia

20/03/2014

Enquanto por aqui todos celebram a chegada do outono, o fim do calor abrasador, eu insisto em celebrar a chegada da primavera. A do meu hemisfério de origem, a que traz Abril e as papoilas vermelhas. E como sempre disse, esta estação do ano começa realmente quando vejo as primeiras papoilas nos campos. Recordações de infância. Recordações da música da Maria Papoila. Recordações da minha avó que assim que via a primeira pintinha vermelha no campo a trazia para mim. E embora elas murchassem em poucas horas (para grande desgosto meu), era um momento de felicidade quando recebia pela primeira vez no ano aquele ser tão delicado. Na época queria que elas durassem mais e não entendia o porquê do apego à terra. Hoje sinto na pele o que é ser uma papoila…

Esta foto já tem um tempo, enviada por alguém que sabendo o significado que as papoilas têm para mim não deixa de pensar em mim sempre que as vê.

fotografia by Mafalda Cardoso

by Mafalda Cardoso

banda sonora da minha vida #68 Por qualquer razão…

12/03/2014

… fazes-me destas e depois foges …

das dicas para uma vida mais fácil

06/03/2014

“Não se importe, não se apegue, não ligue, não procure, não fique em cima, não seja disponível. E verá como tudo se torna mais fácil.”
Caio F. de Abreu

Oito

03/03/2014

Entraste na minha vida devagarinho, ao longe, sem grandes exaltações (sim confesso, fiquei feliz com a notícia mas como sempre não me senti no céu…). Comecei a amar-te ainda eras uma mancha branca e baça num fundo preto. Ainda nem sabia quem eras bem e a primeira foto que vi tua fez o meu coração dar um pulo. Na altura não percebi bem o que se passava. Só mais tarde, quando recebi a notícia que tinhas chegado, me apercebi do que era. Era amor. Profundo. Um amor que nunca tinha sentido. Uma sensação de alma e coração cheios. E sempre ao longe. Quando pude finalmente tocar-te foi como se uma onda de amor avassalador me abalroasse. Fiquei tonta. Como era possível que este coração de pedra, imune aos encantos de seres como tu, se derretesse com o teu olhar surpreso? Hoje lembro vagamente o sofrimento que te vi passar por aqueles dias porque o nosso segundo encontro, meses depois, me transformou definitivamente. Não sei explicar este sentimente. E que me perdoem todos os outros, mas tu conseguiste algo que nunca ninguém conseguiu. Se quiser acreditar seriamente em crescimento da alma, em niveis superiores de vida, em destinos e afins, poderia dizer que vieste a este mundo com uma missão muito clara. Transformar-me. Estou a ser egoísta? Talvez. A tua missão é muito maior que isso. Mas a verdade é essa: tenho por ti um amor que desconhecia e cada vez que fecho os olhos e vejo o teu sorriso só penso em largar tudo e correr para ti. Correr para te ter nos meus braços, apertar-te de encontro ao peito pra te passar todo o amor que te tenho. E encher-te de beijos. Daqueles repenicados, à antiga. Fizeste-me pôr em causa muita coisa e criaste em mim uma divisão de sentimentos difícil de gerir. Não sei como vai ser o nosso futuro, mas quero acreditar que depressa estarei ao teu lado. Nós as duas, de mãos dadas caminhando juntas e a preparar o teu futuro.

Ti amo.

2 anos de Rio

02/03/2014

2 anos de vida cheia, 2 anos de desilusões, 2 anos de alegrias, 2 anos de saudades, 2 anos de gente nova, 2 anos de sonho realizado

2 anos de lágrimas, dores, amores e sorrisos. principalmente sorrisos.

do sempre actual

27/02/2014

You’re wasting me
You’re breaking, you’re wasting me
Can this be love?
Is this?
Whose love is this?What is wrong with you?
I don’t know
No place in you for me
And me, I need you so

Borrow, Silence 4

banda sonora da minha vida #67 que isso fique entre nós…

21/02/2014

sssshhhhhhhhhhhhh! segredo

Do dia mundial dos gatos III (e não se fala mais nisso)

18/02/2014

E depois há ainda os meu kitty boys. “Sobrinhos” lindos que não vejo há um milhão de anos e de quem tenho umas saudades monstras: o Kinder e o Yeti!

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fotografia por Mafalda Cardoso

Do dia mundial dos gatos II

18/02/2014

Depois há os outros gatos para além da Nina. Uns já fazem parte da família, e quando pergunto pela família “forsite” é também deste gang (of 4) que quero saber:

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O Atum Bisnaga, a Sardinha Niska, o Carapau de Canela e a Lula Jackson (por ordem cronológica)

Do dia mundial dos gatos I

18/02/2014

Os gatos, ao contrário do que muitos pensam, são grandes amigos do ser humano e companheiros inestimáveis. Uma das melhores coisas que me aconteceu na vida foi ter conhecido a Nina e tê-la comigo. Não dá para descrever o que ela significa para a família, mas só o facto de ter “convertido” dois humanos descrentes, já diz muito!!

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Voínho

17/02/2014

“Um dia a gente sorri, outro a gente chora, e em alguns a gente não sente nada, só um vazio.”

Foi assim há um ano quando soube que o meu avô Manel não tinha resistido e partiu. Foi um vazio grande demais que provocou uma dor até então desconhecida. Por um lado porque era o meu único avô vivo. Por outro, porque apesar do tanto que aprontou na vida, foi sempre, para mim, uma pessoa carinhosa e amiga. Por outro porque estava longe, sozinha e não pude abraçar o seu filho mais velho. Por outro lado ainda, porque me fez questionar seriamente o quanto vale um sonho, se para isso não me é permitido viver cada segundo que me resta junto de quem tanto amo. Lembro-me ainda hoje da dor que ele sentiu quando as netas partiram mundo fora em busca de uma vida, pensando sempre que morreria sem a s tornar ver… E isso ainda dói mais.

Restam-me as boas lembranças que tenho dele: pasta académica de couro que fez questão de me oferecer quando entrei para faculdade. O maior elogio de sempre quando me disse que eu conduzia muito bem e que adorava andar comigo de carro porque era a única com quem ele ia tranquilo (ele que toda a vida conduziu, que toda a vida o vi mandar bitaites a todos que o guiavam, quando de decidiu para de conduzir e andava de pendura com os filhos ou a nora ou quem quer que fosse). As piadas e advinhas que eu (quase sempre sabia a resposta de tantas vezes que as ouvi). O imenso orgulho que tinha nos filhos, nas noras e principalmente nas netas.

Podem dizer o que quiserem dele, do que ele fez no passado… mas o avô que eu conheci e amei e amo era uma pessoa que trocou as voltas ao destino e mudou de vida radicalmente, coisa difícil de se fazer. Quer queiram quer não, uma lição de vida.

Há um ano não consegui escrever nada porque o vazio era grande demais. Hoje escrevo para celebrar a linda oportunidade que a vida me deu de o ter comigo durante mais de 30 anos.

Do que é verdade

11/02/2014

“O bonito me atrai. Mas o sincero, ai! Me fascina!”

Clarice Lispector

banda sonora da minha vida #66 dos dias felizes, de sol e de…

07/02/2014

… de sorriso nos lábios =)

Das amizades tardias

05/02/2014

Diz-se por aí que não se fazem amizades verdadeiras, daquelas para a vida toda, em “idade adulta”: há quem defenda que só os amigos que fazemos até aos 30 são a sério e duram toda uma vida, que o tipo de amizade é mais superficial. Também há quem diga que as mulheres nunca são verdadeiras amigas umas das outras e, pior ainda, se pertecerem ao mesmo ambiente de trabalho! Há ainda quem diga que mulheres com família dificilmente se tornam amigas daquelas que, apesar da mesma idade, ainda andam na rambóia sem pensar em assentar. Diz-se muita coisa por aí.
Mas nos últimos anos, eu tenho verificado algo bem diferente: fiz várias amigas que rompem com todos estes estereótipos, inventados por certo por alguém amargo que nunca conseguiu fazer amigos.
E a prova mais provada de que tudo o que escrevi em cima é mentira, é a minha amizade com a Raquel.
Conhecemo-nos ambas já na casa dos 30, no trabalho, ela à espera do Dany (o meu primeiro sobrinho emprestado) e com marido e eu sem pressa nenhuma de assentar e muita vontade de curtir a minha liberdade. Nós representamos o oposto de tudo isto. E tenho a certeza que vamos contrariar a parte que diz que não é suposto sermos amigas pra vida inteira.
Vivemos momentos brutais. Partilhámos ideias, vontades, desejos. Vivemos situações difíceis e apoiámo-nos sempre. E continuamos a fazê-lo mesmo com um oceano pelo meio! E para além de tudo mantém-me a par do crescimento da estrela (o grande culpado por nos termos conhecido) e não sei o que lhe diz sobre mim, mas a cara dele quando vê a tia do brasil de 6 em 6 meses reflecte que não me considera uma estranha!
Por tanto e tanto que aprendi e vivi com esta menina mulher só tenho de agradecer a “quem” me permitiu cruzar o meu caminho com o dela 🙂
Te amo moça bonita!
Parabénssssssssssssss!
Beijo super hiper mega aniversariante em ôcê ❤

gosto de ti todos os dias #17 há dias assim…

03/02/2014

“O coração é irónico, tem-me dado o cérebro para equilibrar. Não sei se ainda te amo, ou se tenho saudades de te amar.”
PedRodrigues

Parabéns…

25/01/2014

À mãe, à tia, ao pai, ao tio e à prima. A maravilhosa e sempre presente chefia da família Almeida Barata Marques Alves da Cunha Pinto Pires comemorou em grande o mês Janeiro. Depois do aniversário de cada um, a festa terminou assim com estes sorrisos maravilhosos que aquecem a alma de quem está longe. As saudades apertam e a falta do abraço apertado dói fundo. Mas a vida prossegue com mais certeza ainda do amor gigante que tenho por esta minha gente que resiste e luta por Portugal melhor! Um brinde a vós meus queridos!

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Dos abraços

25/01/2014

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palavras de outros, que podiam ser as minhas #4 dos sentimentos que afloram

14/01/2014

“Eventualmente tudo acaba. Nada fica como um dia foi porque tudo está sujeito a uma mudança. Tudo nos parece passageiro, porque tudo é passageiro. Um dia deixámos de ser dois estranhos e passámos a ser dois conhecidos. Um dia passámos a ser mais que conhecidos: fomos amantes, cúmplices, compinchas, comparsas, companheiros de crimes de cabeceira. Hoje somos o pó que sobrou dessa luta. Tudo se transforma, a verdade é essa.”
PedRodrigues

depois

01/12/2013

Depois de um projecto muito interessante em que mergulhei de corpo e alma; depois de desilusões atrás desilusões; depois do inverno mais frio de sempre sentido por estas bandas; depois de uma intensa viagem a Portugal; depois de um regresso angustiado e triste (o mais custoso de todos até agora…); depois de mais projecto super interessante e de carregos de trabalhos; depois de aumentadas as responsabilidades numa proporção muito pequena em relação ao aumento na conta; depois de vários pequenos acidentes domésticos; depois de mais desilusões; depois de surtar com a falta de respeito pelo próximo; depois de surtar com saudades dos meus; depois de mais incidentes domésticos; depois das neuras dos que me são mais próximos aqui; depois de uma gripe que ameaçou repetir a cenaça do ano passado e transformar-se em pneumonia; depois de um imenso stress no trabalho; depois…

Depois de tudo isto começa a nascer e a crescer a olhos vistos um sentimento de que se tem sobrevivido até agora, ao invés de se ter vivido.  Alguma coisa não está bem e não se percebe bem o quê. Mas ao olhar para trás, vê-se uma nuvem negra de carregada que paira sobre a minha cabeça há vários meses. Uma nuvem que me afastou de coisas que tanto gosto de fazer. Como escrever. E depois ando de mal com a vida e não acho legítimo trazer esta carga toda para aqui. Porque este espaço sempre tencionou ser algo que me alivia e conforta como um abraço amigo. Sinto que se o encher de cargas negativas, eu própria ficarei mais negativa…

Acho que o Rio, em todos os sentidos, tem roubado a minha energia e as forças são diminutas até para escrever umas linhas por aqui. Mas sinto falta. Muito falta de escrever. Mas não escrevo porque não tenho forças. E não tenho forças porque não escrevo. E vira uma pescada de rabo na boca que me impede de recomeçar, porque não sei por onde…

Mas como dizem que depois da tempestade vem bonança e me parece que vamos em tempestades a mais [e depois de mais um ano no lombo, e depois de demonstrações sinceras de amizades, e depois de descobertas pessoas que julgávamos perdidas, e depois de conhecer pessoas que admiro, e depois de ter momentos mágicos como ontem] espero agora um período de descarrego e momentos de felicidade mais assíduos. Espero voltar aos meus escritos, ao meu sonho.  E atender ao pedidos dos meus “3” leitores e que não me deixam em paz porque eu não escrevo! Espero que tenham entendido o porquê!

E agora, estamos de volta? A ver vamos como dizia o outro…

banda sonora da minha vida #65 22 & 12 & saudade

24/11/2013

Há 22 anos o mundo ficava mais pobre com a morte do grande mestre da música (para mim será sempre umas das maiores – se não a maior  – figuras e influências musicais da minha vida) e nem tive bem noção do que isso significou. Tenho pena de me lembrar tão pouco dele nessa altura. Colmato esse facto agora, ouvindo sem cessar o brutal legado que nos deixou.

8 anos depois, festejei o último aniversário de vóvó Alice.  Sem o saber, foi das últimas vezes que a vi realmente feliz e esperançada que o “bicho” a tivesse largado. Na primavera seguinte, fui obrigada a fazer o luto. Mas a verdade é que o verdadeiro luto faço sempre passa este dia, que vejo a primeira papoila ou que oiço as músicas que tanta vez me cantou. Faço o verdadeiro luto, principalmente, cada vez que descubro em mim o quanto eu tenho dela. Pai e mãe e restantes avós que me perdoem, mas é com ela que eu sou realmente parecida. Muito mais do que possam imaginar.

E para celebrar os dois, uma das músicas que mais me encanta ❤

patriotismo, futebol e CR7

20/11/2013

Muitos sabem que não sou grande fan do CR7. Muitos sabem que digo mal dele até quando faz coisas como as de ontem (porque se faz uma vez porque não pode fazer mais?). Muitos sabem como vibro com a selecção (mesmo sabendo o quanto ela custa ao país e o quanto critico o dinheiro esbanjado no mundo do futebol). Muitos sabem do meu patriotismo, de como sofro e me emociono cada vez que Portugal está no topo do mundo. Poucos saberão o quão afastada me sinto desse sentimento desde que aqui estou. Talvez porque oiço e vejo cada vez menos jogos, provas, o que seja. poucos sabem que não consigo discernir se estou feliz ou não porque Portugal vem ao mundial. Mas depois de ouvir os 3 golos de ontem relatados pelo Nuno Matos da Antena 1, toda eu sou pele de galinha e lágrima no canto do olho! Oiçam! Riam dele com a sua voz esganiçada. Mas sintam o orgulho de ser português (mesmo numa coisa parva como o futebol), ali naquelas palavras e naqueles gritos.

[E sim, esta foi a melhor resposta de CR7 a Blatter, que não devia dizer o que disse ocupando a posição de destaque que ocupa. Para sempre fica a minha relação de amor/ódio, de orgulho/vergonha com Cristiano Ronaldo.]

era hoje

18/11/2013

Era hoje era. Era hoje que eu ia ter uma tarde sossegada para por em dia este meu diário tão desfalcado há mais de meio ano. Era hoje que ia responder a todas as mensagens de parabéns que recebi. Era hoje que ia responder a e-mails pendentes, acabar de ler o Nenhum Olhar do JLP e ver o Deus é brasileiro (que não sei porque carga de água ainda não vi sendo um dos melhores filmes brasileiros e tendo o António Fagundes e o meu adorado Wagner Moura). Era hoje que ia acabar um relatório de instrumentação para começar a semana mais descansada. Era hoje. Mas não foi. Pespegou-se-me uma dor de cabeça, daquelas que comprime as têmporas que me deixou totalmente inactiva. Claro que o funk do churrasco do condomínio ao lado não ajuda e a falta (por esquecimento) dos óculos também não e muito menos o cinza do céu e a carga de água que caiu o dia todo. Mas irra! Não era preciso durar tantas horas e não passar com comprimidos, escuridão, chá e cama! Que rica semana começa amanhã… Estou para ver o que vem aí… Depois de duas semanas ridiculamente tensas esta não parece querer começar da melhor forma. Pronto, desabafei.  Não fosse o trabalho, as neuras, as saudades, os macaquinhos no sotão e os passeios e eu não teria deixado as minhas estórias em banho maria tanto tempo. Por isso amanhã volto com notícias mais agradáveis. Prometo!

feliz aniversário!!!

04/09/2013

JLPniver

 

a eternidade existe, nas tuas palavras. bem haja por elas. feliz aniversário.